DEPRESSÃO X CAUSAS ORGÂNICAS
SUA RELAÇÃO COM A MEDICINA INTEGRATIVA

A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas de todas as idades no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.

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Hoje, se sabe que a depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios.  

Dentre os sintomas mais comuns encontramos: cansaço extremo, fraqueza, irritabilidade, angústia, ansiedade exacerbada, baixa autoestima, insônia (ou sono de má qualidade), falta de interesse por atividades que antes davam prazer, pensamentos pessimistas e até ideação suicida.

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O tratamento dessa condição, no entanto, tem se tornado um desafio para os profissionais da área. Sabe-se que a abordagem mais adequada é a interdisciplinar, a qual engloba vários profissionais como médicos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, com a finalidade de amenizar os sintomas que muitas vezes são duradouros e incapacitantes, prejudicando a vida em todos os sentidos de quem tem o diagnóstico da doença.

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O que quero enfatizar é que, é importante, juntamente com toda a abordagem global, levar em consideração e avaliar minunciosamente causas orgânicas que possam estar relacionadas com os transtornos de ordem mental. Com os avanços da medicina já sabemos que essa doença não tem relação somente com a “cabeça” ou o “psicológico”, e sim com alterações e desordens do metabolismo, desordens hormonais relacionadas a tireoide, cortisol, hormônios sexuais, desequilíbrio de neurotransmissores, deficiências vitamínicas e minerais, intoxicação por metais pesados, saúde intestinal, hábitos alimentares e desequilíbrios metabólicos em geral.

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Portanto, é muito importante incluir em seu tratamento essa investigação e abordagem de forma sistemática e direcionada. Procure seu médico de confiança e converse sobre esse assunto.